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Sionismo


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Quando abrimos a bíblia, percebemos que a história da redenção da humanidade tem um ponto de partida muito claro: a aliança de Deus com Abraão. Ali, no livro de Gênesis, o Senhor prometeu três coisas fundamentais: uma terra, uma descendência e um descendente por meio do qual todas as famílias da terra seriam abençoadas. Essas promessas não foram apenas palavras antigas; elas continuam vivas, sustentando toda a narrativa da salvação até hoje.


Israel é o fio condutor desse plano. A terra prometida não é apenas um pedaço de chão no Oriente Médio, mas o cenário escolhido por Deus para manifestar sua fidelidade. E dentro dessa promessa, a bíblia fala repetidamente de Sião. Sião não é uma metáfora ou um símbolo etéreo; é um território físico e real, uma cordilheira nos arredores de Jerusalém. É ali que Deus decidiu colocar seu nome, é ali que os profetas anunciaram a presença do Senhor, e é ali que Yeshua prometeu retornar. O movimento de retorno do povo judeu a essa terra chama-se SIONISMO, e longe de ser apenas um conceito político, ele é antes de tudo o cumprimento de um chamado bíblico. Se o próprio Jesus prometeu voltar a Sião, isso significa que, em sua essência, ele é o maior sionista que já existiu — pois reconhece, afirma e concretiza a escolha de Deus por aquele território e por aquele povo.


É por isso que toda guerra contra Israel vai muito além da política ou da geopolítica. Ela é, na sua essência, uma guerra contra o próprio Deus. O inimigo sempre tentou atacar a promessa divina — seja por meio de Amaleque no deserto, que emboscava os mais fracos, ou nos nossos dias, quando terroristas ceifam vidas inocentes com crueldade indescritível. Por trás desses ataques, há uma tentativa constante de apagar o testemunho de que Deus escolheu Israel como parte central de seu plano de redenção.


Toda guerra contra Israel, portanto, é guerra contra o próprio Deus. Não porque Israel seja perfeito ou isento de falhas, mas porque o território, a descendência e o Messias estão entrelaçados de forma indissolúvel no plano de redenção. Quem se opõe a essa realidade, opõe-se ao Criador. Quem busca destruir Israel, busca em última instância frustrar a obra de salvação que vem de Jerusalém e se estende aos confins da terra.


Jesus falou, em Mateus 25, sobre o dia em que todas as nações serão reunidas diante dele. Nesse dia, haverá uma separação entre “ovelhas” e “bodes”. As ovelhas representam os que se alinharam com os planos de Deus, aqueles que reconheceram e apoiaram aquilo que ele determinou. Já os bodes simbolizam os que se opuseram a esse plano, os que resistiram à escolha de Deus.


Israel funciona nesse contexto como uma espécie de curadoria divina. Assim como um curador seleciona, preserva e autentica aquilo que tem valor, Deus colocou Israel como sinal de sua escolha e critério de salvação. Apoiar Israel significa aceitar essa escolha, concordar com a forma como Deus decidiu conduzir a história. Resistir a Israel, por outro lado, é resistir ao próprio Deus. Por isso, a guerra que vemos hoje em Israel não é apenas um conflito armado: é acima de tudo espiritual. E, sendo espiritual, ela transborda em guerras físicas, pois o que se manifesta na terra é reflexo do que acontece nas regiões espirituais.


O chamado que ecoa para a igreja e para todos os que se alinham ao propósito divino é claro: reconhecer a centralidade de Israel na história da redenção, interceder por sua paz e compreender que apoiar Israel é apoiar o plano de Deus para toda a humanidade. Pois o Deus da bíblia, o Deus de Abraão, Isaque e Jacó, é o mesmo que em Yeshua trouxe salvação ao mundo. E rejeitar Israel é rejeitar a própria raiz pela qual a bênção foi estendida a todas as nações.


O apóstolo Paulo nos lembra em Romanos que fomos enxertados na oliveira de Israel. Isso significa que não somos substitutos, mas participantes das promessas. Quem rejeita Israel rejeita as próprias raízes da fé. Quem honra Israel, honra o Deus que em sua misericórdia nos alcançou por meio de Yeshua.


Vivemos tempos difíceis, em que a verdade é distorcida e muitos chamam o mal de bem e o bem de mal. Mas a bíblia nos garante que Deus é fiel, e que no final da história todas as nações serão julgadas por sua postura em relação ao seu povo e à sua terra. Cabe à igreja não se intimidar, não se deixar enganar pelas narrativas do mundo, mas permanecer firme em oração, intercessão e proclamação da verdade.


A guerra é real, mas a vitória já está assegurada. O Deus de Israel é o Senhor da história, e nada pode frustrar seu plano. Nosso papel é permanecer do lado certo: do lado de Deus, do lado da sua palavra, do lado de Israel. Porque apoiar Israel é, no fim das contas, apoiar o plano de redenção que alcança todos nós.

 
 
 

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