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A SALVAÇÃO VÊM DOS JUDEUS

A bíblia é um livro culturalmente identificado com o povo judeu de Gênesis a Apocalipse , escrito por judeus, e sobre judeus que apontam para o messias judeu (ele precisa ser judeu)

O próprio Yeshua afirma isso em João 4:22 – pois a salvação vem dos judeus.


Logo a salvação está disponibilizada para todos e se por acaso o messias não tivesse vindo para os judeus, então ele não teria vindo para mais ninguém! O messias não é árabe, não é italiano, não é egípcio, não é alemão, ele foi, ele é, ele será judeu no seu retorno!


Para você que é judeu e ainda tem dificuldade de se identificar com o messias prometido, não tenha medo de receber em seu coração aquele que já te recebeu, pois nada pode ser mais “judaico” do que aceitar o “mashiach judeu”!


Para você que não é judeu – pense – se a Torá, os profetas, os escritos e o Novo Testamento foram escritos por judeus e o “messias é judeu” , a pergunta que não quer calar é: que contradição é essa tão apregoada em púlpitos de igrejas anunciando um conflito entre Graça e a Lei?


Será que a graça é um conceito novo, não familiar aos judeus? Certamente não! Foi justamente no deserto , sob o comando de Moisés que houve o maior derramamento de graça sob Israel. As roupas não estragavam e até comida caia do céu! Que outro período da história se viu algo semelhante?


Segundo Paulo, a nossa justificação se manifestou sem lei, até que ele diz :


Romanos 3:31 – “Anulamos, pois, a lei pela fé? De maneira nenhuma, antes estabelecemos a lei”


Dessa maneira somos justificados sem lei, mas por outro lado também devemos estabelecer a lei. Portanto uma coisa não exclui a outra. Paulo perguntava: Será que a lei agora é obsoleta porque somos salvos pela graça?


Ele mesmo vai responder: claro que não!


Paulo foi o maior rabino de todos os tempos, e o mais incompreendido também. Ele foi criado aos pés de Gamaliel, e não era qualquer um que podia ser discípulo de uma escola rabínica tão relevante! Paulo era membro do sinédrio e sempre foi brilhante. Quando ele fala em “nomos” ele se referia a obra da lei, ou seja, o legalismo, um conceito que afirma a salvação pelas obras.


Deus não nos salva pelo que nós fazemos , mas pelo que ele é! E porque ele amou o mundo, ele enviou um Salvador ao mundo, a fim de tomar sobre si os pecados da humanidade. A maldição, decorrente da desobediência à Lei de Deus, tem recaído sobre o homem desde a sua criação, no Éden.


A expressão “maldição da lei” não significa, de modo nenhum, que a Lei é maldita (leia Romanos 7:7)

A Lei apenas atesta a desobediência do homem, o qual não pode cumpri-la. Assim, a Lei (santa, boa e justa) revela que o homem está debaixo da maldição por ser transgressor.

De fato não somos salvos pela justiça do homem, mas somos salvos pelo favor e excepcionalidade de Deus.


A salvação sempre foi um ato de Deus, tanto que desde os tempos mais remotos. Israel não venceu os egípcios por causa da sua habilidade militar, por sua força ou armamentos. Tanto é verdade que Israel venceu sendo um povo composto de “ex-escravos” desarmados que foram salvos por um ato de exclusiva vontade soberana de Deus.


Qual foi a Torá que salvou Israel? Ela não existia, foi entregue depois, no deserto.

E quanto a lei? O que fazer? Simples, faça como Paulo ensinou, estabeleça ela, usufrua das bênçãos de Deus sem enveredar por caminhos identitários e doutrinários que atrela salvação a uma ação humana ou a uma religião!

Isso é uma posição judaizante? Não, absolutamente!

Deus não criou pessoas para serem iguais homogêneas e pasteurizadas. Ele criou a diferença.

O Deus da bíblia é o Deus da diversidade. Deus criou o sol e os planetas, as cores, os sabores os temperos, as frutas, os aromas, as nuvens, os pássaros, as flores, e fez todos os seres humanos cada um na sua individualidade e simultaneamente cada qual originário de um grupo cultural e étnico.


Mas alguém pode se lembrar da passagem que diz que não há judeu , nem grego!

A leitura correta de Gálatas 3:28 é aquela que ocorre quando se lê o versículo completo, pois algumas pessoas sequer se dão ao trabalho de lerem o verso inteiro! Vamos portanto a ele:


“Não há judeu nem grego, escravo nem livre, homem nem mulher; pois todos são um Yeshua!”


A correta interpretação do texto é aquele que percebe que homens, mulheres, judeus ou gentios são igualmente feitos filhos de Deus através da fé em Yeshua.


Apesar de culturas diferentes, dos sexos diferentes, das cores diferentes ,Yeshua os coloca em pé de igualdade no Reino de Deus no que tange a salvação. Não importa se vestem roupas diferentes, se falam idiomas diferentes , ou se utilizam banheiros diferentes.

Deus não anula a identidade de ninguém, a diversidade é uma grande riqueza , e apesar da diferença existe unidade em Yeshua!


 
 
 

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